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Mostrando postagens de setembro, 2022

Grécia antiga video 2 (Alexandre, o Grande)

 

Video 1 - Grecia Antiga (A polis e a democracia no Mundo Grego Uma história )

 

Período Clássico (séculos V - IV a.C.)

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  O início do Período Clássico foi marcado pelas  Guerras Médicas , entre as cidades gregas e os persas, que ameaçavam o comércio e a segurança das pólis. Após as guerras, Atenas tornou-se líder da Confederação de Delos, uma organização composta por várias cidades-Estados. Estas deviam contribuir com navios e dinheiro para manter a resistência naval contra uma possível invasão estrangeira. O período da hegemonia ateniense coincidiu com a prosperidade econômica e o esplendor cultural de Atenas. Nesta época, a filosofia, o teatro, a escultura e a arquitetura atingiram sua maior grandeza. Pretendendo impor também sua hegemonia no mundo grego, Esparta compôs com outras cidades-Estados a Liga do Peloponeso e declarou guerra a Atenas em 431 a.C. Depois de 27 anos de lutas, Atenas foi derrotada. Anos mais tarde, Esparta perdeu a hegemonia para Tebas e durante esse período, a Grécia foi conquistada pelos exércitos da Macedônia e foi incorporada ao Império Macedônico. Esta época ficou conhecida

Período Arcaico (séculos VIII - VI a.C.)

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  O Período Arcaico se inicia com a decadência da comunidade gentílica. Nesse momento, os aristocratas resolvem se unir criando as   frátrias  (irmandades formadas por indivíduos de vários genos). Estas se uniram formando tribos que construíram, em terrenos elevados, cidades fortificadas denominadas acrópoles. Estavam nascendo as cidades – Estados (pólis) gregas. Atenas e Esparta serviram de modelo para as demais  polis grega . Esparta era uma cidade aristocrática, fechada às influências estrangeiras e uma cidade agrária. Os espartanos valorizavam a autoridade, a ordem e a disciplina e assim, tornou-se um Estado militarista, onde não houve espaço para a realização intelectual. Por sua vez, Atenas dominou durante muito tempo o comércio entre gregos e, em sua evolução política, conheceu várias formas de governo: monarquia, oligarquia, tirania e democracia. Atenas simbolizou o esplendor cultural da Grécia Antiga.

Período Homérico (séculos XII - VIII a.C.)

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  As invasões dóricas provocaram um retrocesso das relações sociais e comerciais entre os gregos. Em algumas regiões surgiram o  genos  – comunidade formada por numerosas famílias, descendentes de um mesmo ancestral. Nessas comunidades, os bens eram comuns a todos, o trabalho era coletivo, criavam gado e cultivavam a terra. Tudo era dividido entre eles, que dependiam das ordens do chefe comunitário, chamado  Pater , que exercia funções religiosas, administrativas e jurídicas. Com o aumento da população e o desequilíbrio entre a população e o consumo, os  genos  começaram a desagregar. Muitos começaram a deixar o  genos  e procurar melhores condições de sobrevivência, iniciando o movimento colonizador por boa parte do Mediterrâneo. Esse movimento que marca a desintegração do sistema gentílico é chamado de 2ª diáspora grega. O processo resultou na fundação de diversas colônias, entre elas: Bizâncio, mais tarde Constantinopla, e atual Istambul; Marselha e Nice, hoje na França; Nápoles, Ta

Período Pré-Homérico (séculos XX - XII a.C.)

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  O primeiro período de formação da Grécia é chamado de pré-homérico. A Grécia antiga se formou da miscigenação dos povos Indo-Europeus ou arianos ( aqueus ,  jônios , eólios,  dórios ). Eles migraram para a região situada no sul da península Balcânica, entre os mares Jônico, Mediterrâneo e Egeu. Acredita-se que por volta de 2000 a.C. chegaram os aqueus, que viviam num regime de comunidade primitiva. Depois de estabelecerem contato com os cretenses, de quem adotaram a escrita, se desenvolveram, construíram palácios e cidades fortificadas. Organizaram-se em vários reinos liderados pela cidade de Micenas e daí o nome Civilização Aqueia de Micenas. Depois de aniquilarem a civilização cretense, dominaram várias ilhas do Mar Egeu e destruíram Troia, cidade rival. Porém, no século XII a.C., a civilização micênica foi destruída pelos dórios, que impuseram um violento domínio sobre toda a região, arrasaram as cidades da Hélade e provocaram a dispersão da população, o que favoreceu a formação d

Grécia antiga parte II

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  Economia A economia grega se baseava em produtos artesanais, na agricultura e no comércio. Os gregos faziam produtos em coro, metal e tecidos. Estes davam muito trabalho, pois todas as etapas de produção - desde a fiação até o tingimento - eram demoradas. Os cultivos estavam dedicados às vinhas, oliveiras e trigo. A isto somavam-se à criação de animais de pequeno porte. O comércio ocorria entre as cidades gregas, nas margens do Mediterrâneo e afetava toda sociedade grega. Para realizar as trocas comerciais se usava a moeda " dracma ". Havia tanto o pequeno comércio do agricultor, que levava sua colheita ao mercado local, quanto o grande comerciante, que possuía barcos que faziam toda rota do Mediterrâneo. Religião A religião da Grécia Antiga era politeísta. Ao receber a influência de vários povos, os gregos foram adotando deuses de outros lugares até constituir o panteão de deuses, ninfas, semideuses e heróis que eram cultuados tanto em casa como publicamente. As histórias

Grécia Antiga parte 1

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  Política No Período Clássico, os gregos procuraram cultivar a beleza e a virtude desenvolvendo as artes da música, pintura, arquitetura, escultura, etc. Com isso, acreditavam que os cidadãos seriam capazes de contribuir para o bem-comum. Estava lançada, assim, a democracia. A democracia era o governo exercido pelo povo, ao contrário dos impérios que eram liderados por dirigentes que eram considerados deuses, como foi o caso do Egito dos Faraós. A democracia desenvolveu-se principalmente em Atenas, onde os homens livres tinham oportunidade de discutir questões políticas em praça pública. Sociedade Cada polis tinha sua própria organização social e algumas, como Atenas, admitiam a escravidão, por dívida ou guerras. Por sua vez, Esparta, tinha poucos escravos, mas possuíam os servos estatais, que pertenciam ao governo espartano. Ambas as cidades tinham uma oligarquia rural que os governava. Também em Atenas verificamos a figura dos estrangeiros chamados  metecos . Só era cidadão quem nas